sexta-feira, 22 de novembro de 2013

domingo, 17 de novembro de 2013

Habilidades de fortalecimento dos dedos - coordenação motora fina

É uma atividade tranquila que mantemos com os nossos livros para o tempo quieto. Que fixou a placa do botão idéia e pensei em fazer uma borboleta para usar. É ótimo para as habilidades de fortalecimento dos dedos motoras finas e aprender mais sobre as habilidades abotoar para a prática de roupas, além de que revisa as formas básicas. Primeiro, eu dei um grande pedaço de feltro e costurei botões grandes de nossa coleção ofício botão, espalhando-os em o feltro.

Então eu tomei uma velha caixa de quebra-cabeça e quente colado o grande pedaço de feltro com os botões anexados, para o topo da tampa.

Eu cortei feltro colorido formas com um botão de fenda no meio para fixar na caixa de botão.

Aqui está a borboleta trabalhando diligentemente longe nisso.



Parte impressionante: Abra a caixa para armazenar as formas sentia por dentro!

Borboleta vai um passo além com a sua criatividade e se a pilha de fio que eu deixá-la brincar. Ela começa a enrolar o fio ao redor dos botões, como uma placa de geo e diz: "Eu sou de costura ocupado agora mamãe." :)



Postado há  por 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DISCALCULIA! TRANSTORNO DA MATEMÁTICA!




foto retirada do Google 



Quais os comprometimentos?

   Organização espacial;
   Auto-estima;
   Orientação temporal;
   Memória;
   Habilidades sociais;
   Habilidades grafomotoras;
   Linguagem/leitura;
   Impulsividade;
   Inconsistência (memorização).

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:

1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.
 (Artigo: Discalculia. Samaia Sampaio-http://www.psicopedagogiabrasil.com.br).


De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:

   A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
   As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
   Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
   Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).
 (Artigo: Discalculia. Samaia Sampaio-http://www.psicopedagogiabrasil.com.br).

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Processamento Auditivo Central - Avaliação e Terapia




O exame de processamento auditivo central avalia funções auditivas relacionadas a localização sonora, discriminação auditiva, reconhecimento de padrões auditivos (tais como: intensidade, frequência e duração do som) e desempenho auditivo na presença de sons competitivos ou distorcidos.
È realizado em indivíduos à partir de 06 anos de idade (para o teste convencional), ou em crianças de 04 e 05 anos de idade através de uma triagem de Processamento Auditivo.
O paciente deve apresentar audição normal e nenhum comprometimento de orelha média momentânea.
Os resultados obtidos no exame nos fornece informações sobre os tipos de prejuízos gnósicos existentes, além do grau em que se encontram tais prejuízos (leve, moderado ou severo).
São três os tipos de prejuízos gnósticos existentes:
Perda gradual de memória, que é uma inabilidade de reter as informações acústicas na qual está sendo exposto, ou seja, o indivíduo tem dificuldade de memorizar sentenças longas e ordens com várias etapas.
Decodificação, que é uma inabilidade em atribuir significado à informação auditiva, quanto à análise fonêmica dos sons da língua. Ou seja, para o indivíduo é difícil discriminar e dar significado aos sons da língua, levando à uma dificuldade de entendimento do que lhe é dito.
Organização, que é uma inabilidade em decorar sequências verbais e/ou não verbais, além de uma desorganização em casa e no ambiente escolar.
Além destas alterações,podemos encontrar alteração de fala no ruído unilateral ou bilateralmente, no qual o indivíduo teria uma dificuldade de compreender a fala em ambiente ruidoso.
As alterações encontradas são tratadas através de terapia fonoaudiológica com ênfase em treinamento auditivo. Após determinado tempo de terapia, é realizado o reteste a fim de observar as melhoras alcançadas.
INFLUÊNCIAS – PAC
• genéticas – hereditariedades
• dominância manual (destro X canhoto)
• Perda auditiva (lesão do ouvido interno ou vias auditivas)
• Padrão socioeconômico = privação de fluxo linguístico

ÁREAS PROBLEMÁTICAS (não estão no controle do indivíduo)
• Atenção
• Memória
• Figura-fundo (2 sons verbais ou não verbais sobrepostos)
• Fechamento (discriminação de sons fisicamente distorcidos)
• Lógica (no sentido do que foi falado)
 
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DO PAC – dificuldades em
• Ouvir e/ou compreender em ambiente ruidoso
• Manter conversa, no telefone por muito tempo
• Dificuldade em ditado
• Dificuldade em compreender historias, verbal (ex. leitura de livros) ou visual (ex. filme)
• Aprender língua estrangeira
• Dificuldade em matérias escolares subjetivas (ex. historia, geografia e português)
• Ler e escrever
• Organização pessoal (ex. inicia varias atividades ao mesmo tempo, sem concluí-las)
• Psicológicas
• Falta de apreciação musical
• Atenção auditiva em ordens verbais ditas


Após o diagnóstico é fundamental o acompanhamento fonoaudiológico.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO: DICAS PARA A ESCOLA.



Na Escola

Professores e pais podem trabalhar juntos para garantir que a criança com TDC obtenha sucesso na escola. Para os pais, pode ser útil reunir-se com a professora, no início do ano escolar, para discutir as dificuldades específicas da criança e dar sugestões de estratégias que funcionaram bem. Um plano individualizado de educação pode ser necessário para algumas crianças, entretanto, para outras, as seguintes modificações podem ser suficientes.

Na Sala de Aula:

1. Certifique-se de que a criança esteja posicionada apropriadamente na carteira para começar qualquer trabalho. Certifique-se de que os pés da criança estejam totalmente apoiados no chão; que a carteira tenha altura apropriada e que os antebraços estejam confortavelmente apoiados sobre a mesma.

2. Tente traçar metas realistas e de curto prazo. Isso vai garantir que, tanto a criança como a professora, continuem motivados.

3. Tente dar um tempo extra para que a criança complete atividades motoras finas, tais como matemática, escrita, redação, atividades práticas de ciências e trabalhos de arte. Se há necessidade de velocidade, esteja disposta a aceitar um produto de menor qualidade.

4. Quando copiar não for o objetivo, tente preparar folhas de exercício impressas ou prescritas para permitir que a criança foque na tarefa. Por exemplo: dê-lhe folhas com exercícios de matemática previamente preparados; páginas com perguntas já escritas, ou em exercícios de compreensão de texto, ofereça lacunas para preencher. Para estudar em casa, faça fotocópia das anotações feitas por outro aluno.

5. Introduza computador o mais cedo possível, para reduzir a quantidade de escrita à mão que é exigida em períodos mais avançados de escolaridade. Apesar de, a princípio, digitação ser difícil, essa é uma habilidade que pode ser de grande benefício e, na qual, crianças com problemas de movimento podem se tornar bastante proficientes.

6. Ensine às crianças estratégias específicas de escrita à mão, que as encorajem a escrever com letras de forma, ou cursiva, de maneira consistente. Use canetas hidrográficas finas ou seguradores de lápis, se eles parecem ajudar a criança a melhorar o padrão de preensão ou a reduzir a pressão do lápis no papel.

7. Use papel de acordo com as dificuldades de escrita da criança. Por exemplo:a) linhas bem espaçadas para a criança que escreve com letras muito grandes;b) papel com linha ressaltada para a criança que tem dificuldade para escrever dentro das linhas;c) papel quadriculado para a criança cuja escrita é muito grande ou mal espaçada;d) papel quadriculado, com quadrados grandes, para a criança que tem problema para alinhar os números na matemática.

8. Tente focar no objetivo da lição. Se a meta é uma história criativa, então ignore a escrita bagunçada, mal espaçada ou as várias apagações. Se a meta é que a criança aprenda a formar um problema de matemática corretamente, então dê tempo para que isso seja feito, mesmo que o problema de matemática acabe não sendo resolvido.

9. Considere a possibilidade de a criança usar métodos alternativos de apresentação para demonstrar compreensão ou domínio do assunto. Por exemplo: a criança pode apresentar o relatório oralmente; pode usar desenhos para ilustrar suas idéias; digitar a redação ou o relatório no computador; gravar a história ou o exame no gravador.

10. Considere a possibilidade de permitir que a criança use o computador para fazer o rascunho ou a cópia final de relatório, da redação ou outros deveres. Se a professora quiser ver o produto antes.

11. Quando possível, permita que a criança dite redações, relatórios de livros ou respostas a perguntas de compreensão para a professora, para um voluntário ou para outra criança. Para crianças mais velhas, pode-se introduzir software para o reconhecimento de voz assim que o padrão de voz da criança estiver maduro o suficiente para ser consistente.

12. Dê tempo adicional, ou acesso a computador, em provas e exames que requeiram muita escrita.

Na Educação Física:

1. Divida a atividade em partes menores, mas assegure-se de que cada parte tenha sentido e seja possível de ser executada.

2. Tente selecionar atividades que assegurem sucesso para a criança em pelo menos 50% do tempo. Recompense o esforço e não a habilidade.

3. Tente incorporar atividades que requeiram resposta coordenada dos braços e/ou pernas (ex.: pular corda, repicar e agarrar uma bola grande). Encoraje também acriança para que desenvolva habilidade de usar as mãos no padrão de mão “dominante” e mão “ajudante” (ex.: segurando a bola de tênis com uma mão para acertá-la com a raquete na outra mão).

4. Mantenha o ambiente o mais previsível possível quando for ensinar uma habilidade nova (ex.: atirar a bola na altura exata das mãos da criança, iniciar chutando com a bola parada). Introduza mudanças gradualmente, e depois que cada parte tenha sido dominada.

5. Faça com que a participação seja o maior objetivo e não a competição. Por meio de preparo físico e de atividades que construam as habilidades, encoraje as crianças a competir consigo mesmas e não com os outros.

6. Permita que a criança assuma papéis de liderança nas atividades de educação física(ex.: capitão de equipe, árbitro). A criança pode desenvolver habilidades de organização e direção, que também são úteis.

7. Modifique o equipamento para reduzir o estresse e o risco de lesões em crianças que estão aprendendo uma habilidade nova. Por exemplo, bolas mais leves, de espuma e borracha com tamanhos graduados, ou balões, podem ser usados para desenvolver habilidade de agarrar e arremessar.

8. Quando possível, guie passo-a-passo para ajudar a criança a ter a noção do movimento. Isso pode ser feito, por exemplo, pedindo à criança que ajude o professor a demonstrar uma habilidade nova à turma. Além disso, falar alto quando estiver ensinando uma nova habilidade, descrevendo cada passo claramente.

9. Foque na compreensão do objetivo e das regras dos vários esportes e atividades físicas. Quando a criança entende claramente o que ela precisa fazer, fica mais fácil planejar o movimento.

10. Faça comentários encorajadores e positivos sempre que possível. Se estiver dando instruções, descreva as mudanças nos movimentos de maneira específica (ex.: “Você precisa levantar seus braços mais alto.”).

Fonte:Cheryl Missiuna, Ph.D., O.T. Reg. (Ont.)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

FDA aprova primeiro dispositivo para diagnosticar TDAH

O Neuropsychiatric EEG-Based Assessment Aid analisa os impulsos elétricos produzidos pelas células nervosas do cérebro

O primeiro dispositivo médico projetado para ajudar os profissionais médicos a diagnosticar o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade(TDAH) em crianças e adolescentes foi aprovado pelo os EUA Food and Drug Administration (FDA).
O Neuropsychiatric EEG-Based Assessment Aid (NEBA) registra e analisa os impulsos elétricos produzidos pelas células nervosas do cérebro. O dispositivo não-invasivo leva cerca 20 minutos para produzir resultados completos medindo as freqüências das ondas cerebrais teta e beta.
De acordo com o FDA, cerca de 9% dos adolescentes americanos têm TDAH, sendo a idade média de diagnóstico aos 7 anos.
O fabricante dos dispositivos NEBA apresentou dados de um estudo clínico com 275 crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 17. O estudo constatou que o novo dispositivo ajudou profissionais a diagnosticar mais rapidamente crianças com TDAH, quando combinaram o novo dispositivo com a avaliação psicológica.

publicado em 17/07/2013 às 08h44:00

domingo, 19 de maio de 2013

Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?


Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?

05/16/2013 — 198 Comentários
Marilyn Wedge, Ph.D
EQ 2-ilu

Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam oDiagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.
Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.
A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.
E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.
A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre- que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.

Texto original em Psychology Today

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ideias de Jogos com sucata:


Toca do coelho é um jogo que tem por objetivo colocar a bolinha dentro dos copinhos (tocas)apenas movimentando a bandeja, que pode ser substituída por uma caixa de camisa.

É um material muito versátil, podendo ser utilizado por crianças de diversas faixas etárias (cuidado com o tamanho da bolinha utilizada). Para crianças menores ela pode identificar a cor da toca ou o número referente. Para crianças maiores ela pode somar ou multiplicar os números de duas ou mais tocas. Numa competição ganha a criança que fizer maior pontuação.
Esse jogo é importante para psicomotricidade da criança, desenvolve a coordenação motora, auxilia na atenção e nas estratégias para alcance de um objetivo.









Excelente material de leitura. Ludicidade e inovação na sala de aula.


Estas excelentes ideias foram retiradas do link: https://www.facebook.com/pages/Jogos-de-sucata-na-sala-de-aula/489118331120772

sexta-feira, 19 de abril de 2013

TIPOS DE ASPERGERS E SUAS SUBCATEGORIAS



Você está ciente de que existem diferentes tipos de Asperger, apesar do fato de que esta é uma condição única? Assim como existem várias personalidades em indivíduos neurotipicos, há características diferentes entre as pessoas dentro de um diagnóstico.
QUAIS SÃO ALGUNS TIPOS DE COMPORTAMENTOS DE ASPERGER?
Não importa o tipo de Aspergers que a pessoa é, há características específicas que cada um tem, única de cada ser...
A necessidade de ordem é aparente em muitos casos e estereotipados movimentos repetitivos são facilmente reconhecidos. Esses movimentos são chamados de auto-estimulação comportamentos, e são necessários para a auto-regulação, especialmente por causa que esses indivíduos podem ter sensibilidade a estímulos sensoriais . Os movimentos repetitivos são vistos como incomum por o público em geral.
Déficits sociais também são visíveis em indivíduos com este diagnóstico. crianças podem querer brincar com os outros, mas eles parecem não saber como fazer... A Interação com os outros é muitas vezes difícil e desconfortável.
QUAIS SÃO AS SUBCATEGORIAS DESTES TIPOS?
O TIPO LÓGICO:
- Esta subcategoria de Aspergers concerne a indivíduos que parecem ser muito cauteloso.
- Eles gostam de saber exatamente o que esperar, e eles preferem ter as regras sistematicamente enunciadas por eles.
-Eles têm muitas vezes dificuldade em obter do passado a fase analítica quando completar tarefas e atribuições.
- A necessidade de ordem e seqüência lógica podem levar à frustração e intolerância para com as coisas que parecem ser irracional.
- O tipo lógico pode resistir as direções ou comandos ou pedidos que não fazem sentido.
O TIPO EMOCIONAL:
-É menos provável de inclinar-se para análise e regras.
-Este indivíduo é controlado por sentimentos em vez de pensamento racional.
-Muitas das suas emoções podem ser difíceis de controlar, e isso pode levar à ansiedade e tensão.
-Indivíduos que se enquadram na subcategoria emocional pode experimentar mais frustração, e podem atuar mais do que os outros tipos.
- Estrutura e ordem ajudar a acalmar e organizar esse comportamento.
O TIPO DE REGRA: O subtipo regra também ama estrutura e ordem.
- Essas pessoas precisam ter tudo em seu lugar, incluindo suas rotinas diárias.
-Se as regras não são estabelecidas, este tipo vai fazer suas próprias regras, a fim de entender e organizar seus arredores.
O TIPO PASSIVO: O indivíduo de Asperger passivo gosta de seguir instruções e prospera na maioria dos ambientes de sala de aula.
-Algumas crianças nesta categoria podem ser muito complacentes.
-Há uma distinção entre a conformidade e a complacência.
- O objetivo é ter certo equilíbrio.

A síndrome de Asperger é às vezes associado com a depressão , bem como síndrome de transtorno obsessivo-compulsivo pediátrica, TOC ; transtorno de déficit de atenção, ADD , e déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH .
As categorias definidas acima não estão gravadas em pedra! Muitas crianças que não têm diagnósticos podem exibir algumas dessas características. Os diferentes tipos de Asperger são apenas uma maneira de olhar para diferentes aspectos da Síndrome de Asperger.
 www.facebook.com/Sindrome.de.Asperger.Autismo.Infantil?fref=ts

terça-feira, 16 de abril de 2013

Psicopedagogia


Simaia Sampaio

1. O que é a psicopedagogia?A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

2. Quem são os psicopedagogos?São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.

3. Onde atuam?O psicopedagogo poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).

4. Como se dá o trabalho na clínica?O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCA, anamnese.Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.

5. O diagnostico é composto de quantas sessões?Entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.

6. E depois do diagnóstico?O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.

7. E o tratamento psicopedagógico?O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.

8. Como se dá o trabalho na Instituição?O psicopedagogo na instituição escolar poderá:- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;- conversar com os pais para fornecer orientações;- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.

9. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o inter jogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.